sábado, 20 de dezembro de 2008

E a promessa tornou-se ameaça

Um PSD sem rei nem roque, segue as demandas do bébé que após ter sido pontapeado no berço se transformou em menino guerreiro. E a nuvem escura da incompetêcia pesa de novo sobre a nossa cidade. Quando leio num comentário deixado no post abaixo que nunca a cidade esteve tão parada e sem rumo. Relembro as queixas dos colegas da manutenção, durante os dois últimos mandatos, enviados às escolas, as escolas que os nossos filhos frequentam e se deparavam com a inexistência de material, tendo muitas vezes de recorrer a colectas para substituirem lampadas. Ou relembro os jardins da cidade abandonados por falta de pagamento às empresas contratadas. Enquanto pela cidade pululavam os cartazes publicitários com promessas de obras por fazer.
Não consigo também esquecer os assessores milionários, não os 6 ou 7 de Costa, mas os 30e muitos de Gabriela ou os 120 e tal de Helena ela também Costa, com salários bem superiores aos pagos hoje, além da utilização abusiva das viaturas e da entrega de serviços às empresas dos amigos.
De memória mais fresca, não posso deixar de sorrir quando leio que o Presidente actual, despediu os CPS que não eram do PS, imaginem falamos do mesmo que ao contrário de PSL, manteve todos os directores municipais, deixado por Carmona, inclusive o responsável pelos recursos humanos. Se algo há a apontar a António Costa é o não se ter livrado dos responsáveis pela inanimação da Capital, e ao fazer a análise dos contratos não ter tido em conta os salários auferidos nos últimos 4 anos. Aí sim teria sido feito justiça e não ficariam na casa, os boys laranjas saídos dos gabinetes para engrossarem o já pesado quadro. Para demonstrar que estou igualmete bem informado quanto aos valores recebidos pelos actuais assessores, este foi estabelecido em reunião de câmara e é o tecto máximo, sendo que também os gabinetes PSD, CDU, BE, CR ou HR podem ter elementos a auferir salários iguais.
De aquisição de viaturas é melhor nem falarmos, porque ainda está fresca a imagem de um audi blindado, adquirido por um anterior presidente, o actual ainda hoje o vi, ainda anda de peugeot.
Quanto a Helena, a que já foi Rosa, continua a sua campanha, com colóquios e reuniões e para não ser má lingua, reponho aqui a verdade, este Gabinete de 2 vereadoras não tem 3 gabinetes, tem 2 mais 1 unidade de projecto. E a vereadora não usa o telemóvel para fazer chamadas, não, ela tem um telemóvel próprio e segundo outro comentador "O cartão que lhe foi atribuído é, com acordo do executivo, utilizado como acesso a internet sem fios pelo gabinete CPL" é portanto falsa a informação de uma factura a rondar os 900 euros em comunicações. As nossas desculpas à vereadora em causa pelo falso alarme lançado.
Aproveito para desejar a todos umas Festas Felizes!

Recordaçoes do calor
e das saudades. O gosto
que eu vou procurar esquecer
numas ginginhas,
pois dar de beber à dor é o melhor,
já dizia a Mariquinhas.

Amália Rodrigues

domingo, 9 de novembro de 2008

Santana, Não Obrigado!

Para que não restem dúvidas...
Depois do que passámos com o Lopes e suas santanetes, reviver o passado é coisa que Lisboa não precisa. Sei que este pensamento não é consensual entre o universo camarário, pelas mais diversas razões. Exemplos são as centenas de prestadores de serviço, ex-assessores de vereação, deixados espalhados pelos diversos serviços da CML, mantidos pela inoperância de Carmona, agora , integrados no Quadro paralelo graças à "bondade" de Costa. A estes juntam-se aqueles do Quadro que engrossaram os gabinetes do executivo num dolce fare niente, finaceiramente bem proveitoso. E ainda mais os administradores das empresas municipais, srus, dirigentes incompetentes, mas de subserviência reconhecida (alguns ainda se mantêm em funções).
Aos Lisboetas é pedido que esqueçam ou então não lhes lembrem, os deslumbres que levaram à aquisição de um carro de alta cilindrada, blindado, à segurança pessoal 24 horas, à equipa médica de serviço aos Paços do Concelho, à utilização dos serviços da PM para reserva de lugar junto ao estabelecimento de diversão noturna da preferência de SL, aos muitos milhares gastos em publicidade em obra, por fazer, ao fecho dos corredores dos Paços sempre que Sxa, por ali andava, ao constante mal-dizer de tudo o que era feito na casa com valorização máxima do que vinha do exterior.
Ao senhor Pedro, posso dizer, apesar do muito que há por cumprir, das promessas de Costa, apesar da aliança mais ou menos assumida, com a Helena sugadora do erário, já que dela falo, se houver algum dos colegas que possa confirmar a informação que circula nos corredores, respeitante aos custos de comunicações móveis recorde efectuados pela dita, aqui daremos nota, agora, voltar atrás reafirmo, Lisboa não precisa.
Um remorso de quem sente
Que se voltasse ao passado
Ficaria novamente
Amália Rodrigues

domingo, 12 de outubro de 2008

As rendas e as casas

83% das rendas das propriedades da CMLisboa é inferior a 50€.
Sim... okay... e soluções?!...

A vereadora da habitação teve uma casa atribuída pela câmara, até Dezembro, a posse não foi em Agosto?
A adjunta do vice-presidente, técnica superior, ex-directora, ex-presidente da Gebalis, tem uma casa da câmara, quais os critérios desta atribuição? Qual o valor da renda? Porque mantém esta regalia?
O director de departamento de apoio ao municipio, tem um apartamento cedido pela câmara onde não reside. Justificou aos jornalistas esta situação com o facto de se já ter divorciado uma vez, e como tal não saber se não viria a necessitar desta.! Para rir só pode!...
Estes são alguns exemplos, da inércia, da irresponsabilidade e do laxismo na gestão da CML.
Para quando a moralização anunciada por Costa?


De Lisboa tens a coroa
Velha Lisboa da Madragoa
Quantos heróis
Tens criado

Eugénia Melo e Castro

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pregando no deserto...

Passaram uns meses desde o meu último desabafo, aos que me pensavam demitido, suspenso ou em paragem incerta, lamento informar que à semelhança de outros, com os quais não pretendo ter qualquer semelhança, ainda ando por aqui. E nada mudou... só involuiu. Senão vejamos, o nosso comandante maior, sem com tal epiteto querer fazer qualquer comparação, resolveu para acalmar, a substituta do zé na oposição, fazer um acordo atribuindo "pelouros" aos vereadores do entitulado grupo de cidadãos por lisboa. As aspas não caíram à volta dos pelouros por acaso, já que uma das vereadoras foi a feliz contemplada com uma quantidade, digamos que, razoável, de viagens representando a Cêmêlé, com direito a gabinete, vencimento, telemóvel, secretária pessoal, motorista, adjunto, e ainda como diria o outro, à contratação dos sempre necessários assessores e imprescindíveis ao bom funcionamento da cidade, teremos para além dos arquitectos, engenheiros, bloggers, filhos de dirigentes partidários, poetas e actrizes, todos vindos do exterior, já que o nosso insuflado Quadro não possui tais competências.
Entretanto a vereadora primeira, sentindo-se relegada a um gabinete, cujo nome é de um grupo, rebela-se e também requer um gabinete pessoal, sim falo da que anunciadamente, afirmou não querer dinheiro do hierário, vulgo salário, talvez porque a indemnização recebida pelo marido com a extinção da SRU o permita, sou um invejoso não sou? Mas como ia dizendo aquela que tem um nome igual a heroína de troia, vai ela ter também um gabinete! Não fora a gravidade da situação financeira e acredito, que os colegas já estariam a dar umas boas gargalhadas. Temos portanto 2 vereadoras para 3 gabinetes, sendo que aquando da celebração deste enigmático acordo, de imediato, arrancaram obras de alargamento no primeiro gabinete.
Eu sei que chegar de bicicleta ao trabalho fica bem, para as câmaras, mas e que tal pensarem um boadinho mais na Câmara.



Guerras triviais,
Portas fechadas, palavras infernais.

E ao ver-te Lisboa, Lisboa,
Perder, o Bairro da Madragoa

Polo Norte

domingo, 6 de abril de 2008

Mal-estar... mal-fazer

O mal-estar começa a instalar-se entre os assessores dos gabinetes da vereação, em causa, para além da falta de orientação a discrepância entre salários. Contratados a prestação de serviços 3.750€, do Quadro entre os 1.000 e os 2.500 euros. Os curriculae falam por si, nos primeiros encontramos experiência partidária, nos segundos experiência profissional.
A quantidade de uns e outros também varia, começando pelo presidente com 1 do Quadro para 11 externos (incluindo os 2 adjuntos e o chefe de gabinete), o vice com 2 do Quadro e 6 de fora, Cardoso da Silva com 2 do Quadro, Rosalia Vargas com 4 de fora e 1 do Quadro, Sá Fernandes o recordista com 14 prestadores de serviço, só precisando de 2 motoristas e um auxiliar do pessoal da CML
E a oposição ?
Bem comecemos pelo ex, o Carmona, por lá vão passeando 4 do Quadro, 1 da EMEL e 4 CPS; os exes companheiros do ex, o PSD, tem 2 do Quadro e 5 de fora; a Helena Roseta tem 1 de dentro e 6 CPS; a CDU com 4 de CPS devido ao tempo de permanência em funções os 4 CPS até já poderiam ser do Quadro bastava que ganhassem um bocadinho menos.
Agora digam lá se esta gente estivesse toda a trabalhar, nós, lisboetas, já não teríamos sentido o resultado?...
E nós funcionários percebemos, agora, porque o que é urgente ir para a esquerda às 10h, já não é urgente às 11h e às 12h é urgente para a direita...
Lisboa (...)"Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
"(...)

sábado, 29 de março de 2008

Esoterismo, política, vento e Lisboa

Este foi o resultado das cerca de 6 horas de reunião pública da CML. Depois de um voto de pesar pela morte de Galvão de Melo, controverso quanto chegue. Os vereadores eleitos digladiaram-se em retóricas mais, menos ou nada produtivas enchendo as horas até à votação da proposta de Sá Fernandes, vide Público .
De toda esta lide fica a lição dada por Helena Roseta, explicando ao Calimero Sá, que a referência a baixa política deve ser entendida, à luz dos ensinamentos do Prof. Dr. Boaventura de Sousa Santos ou seja e nas palavras da vereadora “tinha acabado de presenciar um exemplo a que o Professor chama de “democracia de baixa intensidade” no livro “A gramática do tempo: para uma nova cultura política”. Ao contrário do Ruben e Rita que rapidamente se agarraram aos chavões anti-democratas, aos birrentos Negrão e “muchachos” que abandonaram a sala (fazendo-me lembrar um texto lido num outro blog cujo titulo elucidativo Quem não se dá ao respeito, dificilmente será respeitado e ao mimado Costa agarrado à possessão do quintal, esquecendo que a Câmara não é o órgão consultivo o que se poderia entender da afirmação que nenhum dos argumentos colocados o tinha demovido, aconselhando Sá a retirar a proposta para assim lhe dar seguimento, já que os poderes nele delegados assim o permitiam.
Mais uma vez, relembrando Helena Roseta, esta proposta, por ser temporária, não merecia tal importância, nem tal desfecho, já que o futuro da Cidade não estava em causa.
Só me resta dizer, enquanto isso … Lisboa continua à espera!

domingo, 16 de março de 2008

Falemos de dirigentes

(...)O DIRECTOR clínico dos Serviços Sociais, Rui Julião, e o único médico do quadro da Câmara de Lisboa (CML), Mário Rocha, trabalham para a Clínica HRE, uma empresa de Medicina do Trabalho que presta serviços à autarquia. Ou seja, o município, além de pagar um salário aos médicos, paga também a uma sociedade privada pelos seus serviços.

Ambos são funcionários da CML e mantêm colaborações no sector privado, sendo mesmo sócios de uma outra empresa de saúde, a 4Work.

Contactado pelo SOL, Luís Centeno Fragoso, director municipal dos Recursos Humanos, negou que Rui Julião e Mário Rocha prestassem quaisquer serviços à autarquia através de empresas privadas. No entanto, no site da Clínica HRE, a Caixa de Previdência do Pessoal da CML (cuja denominação actual é Serviços Sociais e cujo orçamento depende de transferências da CML) aparece como cliente.

Também o presidente dos Serviços Sociais, António Trindade - que respondeu em nome dos médicos em causa, que não quiseram prestar declarações -, disse ao SOL desconhecer a ligação de Julião e Rocha à HRE.

«Tenho conhecimento apenas da sociedade 4Work», explica Trindade, acrescentando ter recebido um documento assinado por Rui Julião, no qual este se compromete a não prestar serviços à CML através de empresas privadas.

Médicos readmitidos

Questionado sobre a eventual incompatibilidade da acumulação de funções, o gabinete do presidente António Costa não deu qualquer resposta.

Depois de, em Dezembro, terem sido rescindidos os contratos de avença de 14 médicos e psicólogos da Divisão de Higiene e Segurança no Trabalho, a Câmara voltou a contactar alguns dos dispensados. Até ao momento, foram já readmitidos cinco médicos, «com contratos nos mesmos termos» que tinham antes da rescisão, segundo informou o director municipal dos Recursos Humanos.

Centeno Fragoso confirma as contratações e adianta que «está a ser revisto o acordo da Câmara com os Serviços Sociais». O objectivo é que esta entidade passe a assegurar as consultas de Medicina do Trabalho dos funcionários do município. (...)
Este texto, recebido por mail leva-me a anterior post, onde questionei as razões para a continuação de dirigentes, também eles responsáveis pela situação actual.

sexta-feira, 7 de março de 2008


Há quem alugue quartos em casa própria, há quem alugue casas e há também quem empreste aquilo o que não lhe pertence.
Nada a que os funcionários desta casinha não estejam habituados, o espanto causado é que nos causa admiração.
Helena cedeu T3 a comandante da polícia municipal, outros tantos a outros esforçados militares desta força, para além disso e dado os bons ofícios do seu motorista também a este cedeu uma casinha. Acrescentemos então a este rol, a colocação de uns tantos jotas o desaparecimento de uns quantos tapetes a doação de um sem número de equipamentos propriedade da CML, a uma série de associações como se fossem da própria ex-vereadora.
Irá a culpa morrer mais uma vez solteira? Estamos preparados para numa próxima oportunidade ver o actual presidente cumprimentar com um sorriso complacente, quem nos lesou?
Merecemos continuar a ver passear pelos corredores dos nossos serviços, dirigentes que em vez de denunciar foram cumplíces?
Como encontrar motivação, depois de 6 anos de desgoverno esperançados numa mudança que por razões insondáveis não acontece?
Para além da manutenção dos "boys-cps" vindos das hortas partidárias, porque se mantêm também os dirigentes co-responsáveis pela situação actual?

domingo, 2 de março de 2008

Orações

Recebido através do e-mail cemenoslisboa@gmail.com revelador do estado de espírito que vai alastrando.
Por ser dirigido a Santo António padroeiro aqui fica:

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro

Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso

Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS

Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP

Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas

Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa

Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes

Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louçã

Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes

Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal

sábado, 1 de março de 2008

Fruto da pesquisa

Qualquer semelhança entre os nomes constantes na lista de candidatos, assim como de algumas figuras do rol de fotografias encontradas neste blogue e os assessores de um determinado vice, são pura, mas mesmo pura, coincidência.
Só espero que o número de assessores não atinja os 122 da lista, já que bateria o recorde da Helena Lopes da Costa, há coisas impossíveis de esquecer.
O tesouro vem do LisboaLisboa .

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Serei só eu?

Se o dinheiro não vem, se a casa atravessa dificuldades, se se grita aos 7 ventos que é necessário reduzir a despesa, então como se justifica:
1. O número, em crescendo, de assessores com um salário, estipulado em reunião de câmara, de 3.750€, quando o máximo da carreira da função pública não ultrapassa os 3.000€.
2. O desaproveitamento da mão de obra interna (por exemplo nos jardins, que continuam ao abandono).
3. A manutenção de benesses, como sejam as auto-conduções, para todos os chefes de divisão, (já para não falar de viaturas atribuídas a outros, (que nem ao diabo...) independentemente da necessidade.
4. A criação de um denominado grupo de audio-visual para se encaixar a ex-dap e outros tantos boys laranja-arosados ou rosa-alaranjados, conforme o gosto.
5. A necessidade de se manterem pessoas, sem vínculo, a desempenharem funções para as quais existem no quadro, em número excedentário e com menos de metade do salário.
6. A existência de uns serviços sociais, pejados de administradores, ligados partidariamente claro, acumulando funções com cargos de chefia, escolhidos não pela competência, mas pela negociação entre a rosa e a laranja (a competência dos mesmos pode ser verificada não pelos curriculae, já que não os têm, mas pela primeira medida tomada pelos mesmos... a compra de viaturas para os membros do conselho, claro)
7....
Sabendo do recurso da decisão do TC, penso que talvez tenham, se conseguirem, oportunidade e tempo para justificarem...
Enquanto isso, Lisboa continua à espera!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

1

1, de primeira mensagem, podia ser de só mais 1, insatisfeito, cansado, desmotivado, triste. Só mais 1 funcionário do Quadro da Câmara da Cidade, Capital de Portugal, que aqui encontrou um lugar para desabafar.
Aprendi a amar esta Lisboa, e a hipótese de poder fazer parte dos que ajudam a dela tratar foi sempre suficiente para vencer todas aquelas adversidades naturais ao funcionário público: trabalhar sem ser reconhecido por chefias cuja competência é reconhecida pelo cartão ou simpatia política e ultrapassado por admissões cuja legalidade passa pelo conhecimento mais ou menos íntimo dos júris.
Para uma motivação maior nos últimos 3 mandatos, o corrente incluído, passámos a contar com mais um elemento forte, o prestador de serviços. Para funções semelhantes e por vezes com habilitações inferiores convivemos agora, com pretensos "colegas" de salários triplicados. Estes entraram pela porta dos gabinetes da vereação e chegado o final dos mandatos transitam para os serviços mantendo os principescos salários sem obrigação de horários.
Entretanto, Lisboa continua à espera...