(...)O DIRECTOR clínico dos Serviços Sociais, Rui Julião, e o único médico do quadro da Câmara de Lisboa (CML), Mário Rocha, trabalham para a Clínica HRE, uma empresa de Medicina do Trabalho que presta serviços à autarquia. Ou seja, o município, além de pagar um salário aos médicos, paga também a uma sociedade privada pelos seus serviços.
Ambos são funcionários da CML e mantêm colaborações no sector privado, sendo mesmo sócios de uma outra empresa de saúde, a 4Work.
Contactado pelo SOL, Luís Centeno Fragoso, director municipal dos Recursos Humanos, negou que Rui Julião e Mário Rocha prestassem quaisquer serviços à autarquia através de empresas privadas. No entanto, no site da Clínica HRE, a Caixa de Previdência do Pessoal da CML (cuja denominação actual é Serviços Sociais e cujo orçamento depende de transferências da CML) aparece como cliente.
Também o presidente dos Serviços Sociais, António Trindade - que respondeu em nome dos médicos em causa, que não quiseram prestar declarações -, disse ao SOL desconhecer a ligação de Julião e Rocha à HRE.
«Tenho conhecimento apenas da sociedade 4Work», explica Trindade, acrescentando ter recebido um documento assinado por Rui Julião, no qual este se compromete a não prestar serviços à CML através de empresas privadas.
Médicos readmitidos
Questionado sobre a eventual incompatibilidade da acumulação de funções, o gabinete do presidente António Costa não deu qualquer resposta.
Depois de, em Dezembro, terem sido rescindidos os contratos de avença de 14 médicos e psicólogos da Divisão de Higiene e Segurança no Trabalho, a Câmara voltou a contactar alguns dos dispensados. Até ao momento, foram já readmitidos cinco médicos, «com contratos nos mesmos termos» que tinham antes da rescisão, segundo informou o director municipal dos Recursos Humanos.
Centeno Fragoso confirma as contratações e adianta que «está a ser revisto o acordo da Câmara com os Serviços Sociais». O objectivo é que esta entidade passe a assegurar as consultas de Medicina do Trabalho dos funcionários do município. (...)
Ambos são funcionários da CML e mantêm colaborações no sector privado, sendo mesmo sócios de uma outra empresa de saúde, a 4Work.
Contactado pelo SOL, Luís Centeno Fragoso, director municipal dos Recursos Humanos, negou que Rui Julião e Mário Rocha prestassem quaisquer serviços à autarquia através de empresas privadas. No entanto, no site da Clínica HRE, a Caixa de Previdência do Pessoal da CML (cuja denominação actual é Serviços Sociais e cujo orçamento depende de transferências da CML) aparece como cliente.
Também o presidente dos Serviços Sociais, António Trindade - que respondeu em nome dos médicos em causa, que não quiseram prestar declarações -, disse ao SOL desconhecer a ligação de Julião e Rocha à HRE.
«Tenho conhecimento apenas da sociedade 4Work», explica Trindade, acrescentando ter recebido um documento assinado por Rui Julião, no qual este se compromete a não prestar serviços à CML através de empresas privadas.
Médicos readmitidos
Questionado sobre a eventual incompatibilidade da acumulação de funções, o gabinete do presidente António Costa não deu qualquer resposta.
Depois de, em Dezembro, terem sido rescindidos os contratos de avença de 14 médicos e psicólogos da Divisão de Higiene e Segurança no Trabalho, a Câmara voltou a contactar alguns dos dispensados. Até ao momento, foram já readmitidos cinco médicos, «com contratos nos mesmos termos» que tinham antes da rescisão, segundo informou o director municipal dos Recursos Humanos.
Centeno Fragoso confirma as contratações e adianta que «está a ser revisto o acordo da Câmara com os Serviços Sociais». O objectivo é que esta entidade passe a assegurar as consultas de Medicina do Trabalho dos funcionários do município. (...)
Este texto, recebido por mail leva-me a anterior post, onde questionei as razões para a continuação de dirigentes, também eles responsáveis pela situação actual.
1 comentário:
Uma vergonha....
Que este teu blogue continue porque é preciso quem denuncie certas situações com conhecimento de causa.
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